sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Melhor Coisa que Nunca Aconteceu na Minha Vida.

Olá, Curiosos!
Não sei se você já compraram um livro por impulso. Será que já fizeram-no?
Tentei seguir uma fiel rotina antes de comprar um livro (porque livro é caro haha): primeiro dou uma paquerada de leve no alvo, alguns olhares aqui e ali, em seguida jogo o nome do skoob, cruzo os dedos, dou uma olhada em algumas resenhas pela internet, por fim, se as investidas foram bem sucedidas, junto as moedinhas e corro para uma livraria.
Pulei todos os itens dessa lista e comprei A Melhor Coisa que Nunca Aconteceu na Minha Vida.

Livro:A Melhor Coisa que Nunca Aconteceu na Minha Vida
Autores:Laura Tait e Jimmy Rice
Editora: LeYa
Páginas:356
ISBN-13:9788544102305
Sinopse: Todo mundo faz planos para o futuro. Mas será que a vida sempre leva aos caminhos desejados?
Viajar pelo mundo, ter o emprego dos sonhos, um grande amor do passado. Cada um imagina que sua vida acontecerá de uma maneira diferente. Perto de completar trinta anos, Holly e Alex, que não se veem há onze anos, voltam a se encontrar por acaso.
Como o reencontro vai afetar a vida desses velhos amigos de infância?
Na adolescência a amizade escondia uma grande paixão não revelada. E que, mesmo com o passar dos anos, continuou na memória como lembrança ou arrependimento do que poderia ter sido. O que aconteceria se o destino reservasse a possibilidade de viver uma segunda chance, tanto na vida quanto no amor?
A melhor coisa que nunca aconteceu na minha vida tem esse gostinho de primeiro amor. Com um enredo leve, romântico e engraçado, este casal de protagonistas te conquistará logo nas primeiras páginas.



Eu diria que esse livro se baseou em um labirinto. Entre vielas e paredes altas, os dois se perderam e se acharam durante toda a história.

Holly e Alex são típicos amigos de infância de uma cidade pequena da Inglaterra chamada Mothston, um sabe a cor, sabor de sorvete e comida favorita do outro, sabem quase tudo exceto que Alex está apaixonado por Holly e vice-versa.

Poderia ser tão simples quanto 1+1, mas nem mesmo a matemática é tão exata assim, e quando é, torna-se um tanto quanto maçante. 

O livro é narrado em primeira pessoa e alterna o ponto de vista entre Alex e Holly e, durante a maior parte do livro os capítulos intercalam-se  entre passado e presente.

É o dia seguinte depois da terrível noite da formatura quando Holly toma toda a coragem que lhe é permitido e vai na casa de Alex. É só dizer a ele, tudo vai ficar bem, é o seu melhor amigo, mas não fica. Alex a tratou como nunca havia tratado naquela manhã e com a decepção ainda latejando em seu peito ela vai embora para Londres, para uma nova vida.

Alex é tão gentil e certinho que a cada página eu torcia para que ele se desencontrasse da Holly e se batesse comigo em uma das vielas do labirinto. É um professor com que quê de utópico que deseja transformar a vida dos seus alunos, transformar sua história em um filme inspirador. E Alex fracassa.
Onze anos se passaram e ele está na antiga escola que frequentou. Sem abalar mundo e longe de filmes baseados em histórias reais.


Holly virou a secretária-escrava de uma empresa grande e por mais estranho que isso parece ela está perdida e só não sabe ainda. Até que Alex cruze novamente em sua vida, é claro.

Se você gostou do livro (L.I.V.R.O., o filme é totalmente gostosamente diferente) Simplesmente Acontece, você vai gostar, um pouco menos, de A Melhor Coisa que Nunca Aconteceu na Minha Vida (ufa!). Achei um tanto quanto assustador a semelhança entre as histórias, até mesmo o nome dos mocinhos, Alex. Ambas as histórias possuem o mesmo enredo e os mesmos labirintos, talvez se eu tivesse lido Simplesmente Acontece depois desse livro, eu acabaria gostando mais dele.

Acredito que foi uma junção de coisas que me fez tão decepcionada com esse livro. A leitura não fluía ou atraía. A maior parte dos momentos eram apenas um passar de dias, nada que me deixasse vidrada ou no mínimo curiosa. Até mesmo o ponto de vista dos personagens não me agradou, a semelhança da narrativa entre Holly e Alex é gigante. E um PDV diferente é como ver um mundo por outros olhos, esse é o gostoso de ter mais de um nos livros.
Lembrete para Louise: não comprar livros por impulso. Obrigada.

Trecho favorito:

  • Olho para ele com carinho. Talvez eu tenha sido duro demais com ele ao longo dos anos. Acho que ele é como um par de sapatos que irritava porque eu usava todo dia. Precisei deixá-los de lado um tempo para perceber que, na verdade, são bem confortáveis. 



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